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Prémio Internacional

PENA DE OURO

4ª edição (2023)

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Âncora 1

Resultado

Confira o resultado da 4ª EDIÇÃO do prêmio literário que mais cresce em todo o mundo lusófono!

Para tanto, basta clicar nos arquivos de PDF abaixo. Caso tenha problemas, entre em contato conosco. A organização entrará em contato com os finalistas e vencedores no mês que vem. A Casa agrade profundamente a todos os inscritos! Um feliz 2024! 

Poema:

Conto:

O Pena de Ouro é um concurso literário internacional para CONTOS e POEMAS avulsos com uma das avaliações mais consistentes de toda a lusofonia:

são jurados de NOVE PAÍSES diferentes para avaliar os textos finalistas!

Também conta com uma das maiores premiações para concursos do gênero:

são R$ 40.000,00 divididos entre os três melhores colocados de cada categoria, além de um troféu de aço com detalhe banhado a ouro para os primeiro colocados!

Todas as informações da 4ª edição (2023):

R$ 40.000,00

em prêmios!

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1° colocado (categoria CONTO):

R$ 10.000,00

2° colocado (categoria CONTO):

R$ 6.000,00

3° colocado (categoria CONTO):

R$ 4.000,00

1° colocado (categoria POEMA):

R$ 10.000,00

2° colocado (categoria POEMA):

R$ 6.000,00

3° colocado (categoria POEMA):

R$ 4.000,00

*Além da premiação em dinheiro, o primeiro colocado de cada categoria receberá um troféu de aço de formato único com detalhe banhado a ouro

Premiação
Troféu
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O Troféu

Em 2023, pela primeira vez em sua história, o Prémio Internacional Pena de Ouro concederá um troféu especial aos primeiros colocados. O troféu, concebido especialmente para o Pena de Ouro pelo artista plástico Guilherme Marques, tem cerca de 25 cm de altura, é feito de aço cortado a laser e possui detalhe banhado a ouro.

Perguntas e Respostas

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1) O que é o Pena de Ouro?

Resposta: O Prémio Internacional Pena de Ouro é um concurso literário para contos e poemas que tem a intenção de ser um instrumento de reconhecimento de autores ao mesmo tempo em que busca integrar toda a Lusofonia.

 

2) Já houve outras edições?

 

Resposta: Sim, a primeira edição foi realizada em 2020, a segunda, em 2021 e a terceira, em 2022.

3) Qual a periodicidade do Pena de Ouro?

Resposta: O Prémio Internacional Pena de Ouro é anual.

 

4) Quem pode participar?

Resposta: Qualquer pessoa que seja maior de idade em seu país de origem e escreva em Língua Portuguesa. Menores de idade deverão enviar autorização assinada por responsável legal.

5) Quais são as especificações dos textos?

 

Resposta: Na categoria CONTO, os textos podem ter entre 200 e 7500 palavras; devem ser enviados em arquivo do Word (extensão .doc ou .docx); com fonte Times New Roman, tamanho 12.

 

Na categoria POEMA, os textos devem ter, no máximo, 5 páginas (formato A4, padrão do Word), independentemente da distribuição do poema na página; devem ser enviados em arquivo do Word (extensão .doc ou .docx); a fonte é livre (porém, em caso de seleção e edição em livro, poderá ser adaptada).

6) Devo colocar o título no arquivo do texto?

 

Resposta: Não há obrigatoriedade, pois o candidato já terá indicado o título ao preencher o formulário. Mas a organização prefere que se coloque.

 

7) Há necessidade de ineditismo do meu conto/poema?

 

Resposta: Não. A única exigência é que não haja contrato de exclusividade com terceiros (para o caso de uma eventual edição após seleção).

 

8) Quem organiza o Pena de Ouro?

 

Resposta: A editora Casa Brasileira de Livros.

 

9) Como é feita a avaliação dos textos?

Resposta: Primeiramente, o organizador do Pena de Ouro e editor da Casa Brasileira de Livros, conhecido pelo seu nome artístico Cândido Luís Vasques, fica incumbido da tarefa de realizar a triagem dos textos iniciais e avaliação dos textos finais, podendo, para tanto, se valer de uma comissão maior de avaliadores, conforme necessidade e disponibilidade. Somente podem participar da comissão de avaliadores pessoas que sejam da área de Letras ou com destacada experiência no mundo editorial. O critério da avaliação é a qualidade e mérito literário de cada conto e poema, independentemente de estilo, tema e extensão. Os finalistas serão enviados para o júri internacional, que darão o veredicto final, soberano. Será solicitado a cada membro do júri internacional que avalie conforme o valor literário que seu juízo particular aufira e aprecie nos textos. As notas do júri serão de 0 (zero) a 10 (dez). O  resultado final será feito por média aritmética das notas dos jurados.

10) E quem são os jurados convidados?

Resposta: A fim de fazermos uma avaliação consistente, convidamos jurados de vários países, com diferentes contextos sociais e culturais; diferentes estilos e diferentes histórias de vida. Todos unidos, entretanto, pelo fato de falarem a Língua Portuguesa e por se destacarem em seus trabalhos. Eles estão listados logo abaixo, nesta página.

11) Qual é a premiação?

 

Resposta: No entendimento da organização, a principal “premiação” consiste no reconhecimento do selecionado. Para honrar esse reconhecimento, haverá uma premiação em dinheiro, troféu e certificados, conforme pode ser visto logo acima, nesta página.

Além disso, um livro com os textos finalistas será editado. Este ano não haverá possibilidade de livro de semifinalistas.

 

12) A Casa Brasileira de Livros (CBL) tem alguma relação com a Câmara Brasileira do Livro (CBL)?

Resposta: A Casa Brasileira de Livros, como muitas editoras, também se vale dos serviços da Câmara Brasileira do Livro. Fora isso, não há qualquer relação ou vínculo institucional. Trata-se apenas de uma coincidência de iniciais.

13) Quanto é a taxa de inscrição?

Resposta: A taxa de inscrição (geral) é de R$ 140,00 (cento e quarenta reais). Porém, aqueles que fizerem a quitação da taxa de inscrição em outra moeda  que não o Real brasileiro —, poderão encontrar oscilações, conforme a oscilação do câmbio.

14) Como faço para quitar a taxa de inscrição?

Resposta: Logo após o preenchimento do formulário de inscrição, serão indicadas as possibilidades de quitação da taxa.

Como a organização do Pena de Ouro está sediada no Brasil, aos brasileiros serão proporcionadas várias opções para quitar a taxa de inscrição, a saber: (1) Pix; (2) depósito ou transferência bancária; (3) cartão de crédito (em fase de testes); (4) boleto.

Já os não-brasileiros só podem quitar a taxa de inscrição por meio do PayPal.

 

15) Achei a taxa de inscrição muito alta, poderia haver algum desconto?

Resposta: A organização concede desconto em alguns casos, como para cidadãos do Timor-Leste, cidadãos dos PALOP e brasileiros inscritos no Cadastro Único (50% de desconto). Alguns descontos promocionais podem ser oferecidos a quem já participou de eventos da Casa Brasileira de Livros e abre regularmente os e-mails da newsletter. Também, em casos especiais, mediante justificativa do interessado, a organização poderá conceder descontos. Para tanto, é necessário enviar um e-mail para atendimento@casabrasileiradelivros.com, e então o caso seja analisado.

16) Por morar fora do Brasil, estou tendo problemas com o pagamento da inscrição, o que devo fazer?

Resposta: Entre em contato conosco.

 

Basta enviar um e-mail para atendimento@casabrasileiradelivros.com com o título “PROBLEMA – TAXA” (assim, em caixa alta) e buscaremos uma solução.

17) Sou funcionário público, posso participar?

 

Resposta: Sim. O Pena de Ouro não está vinculado a nenhuma instituição pública.

18) Qual é o prazo para se realizar a inscrição?

Resposta: As inscrições vão até as 23h59min do dia 13/08/2023.

 

19) Pode haver prorrogação das inscrições?

Resposta: Há sempre essa possibilidade, porém somente se for necessária no entendimento da organização. Somente aconteceu prorrogação na primeira edição. Não houve prorrogação nem na segunda, nem na terceira edição do Pena de Ouro.

20) Posso me inscrever mais de uma vez?

Resposta: Sim, mas cada nova inscrição demanda um novo processo de inscrição, e, portanto, uma nova quitação de taxa.

21) Posso me inscrever em duas categorias?

Resposta: Sim, porém cada texto demanda uma nova inscrição com uma nova taxa de inscrição.

22) O conto/poema pode ser em coautoria (ter mais de um autor)?

Resposta: Não. A coautoria não será permitida nesta edição.

23) “Prêmio” não se escreve com acento circunflexo?

 

Resposta: Desde a nossa primeira edição, muitos brasileiros nos perguntam isso. A verdade é que as duas grafias são corretas. Apesar de nossa origem brasileira, optamos por contemplar, em algumas palavras, a grafia usada por outros dos nossos irmãos lusófonos, o que reforça o caráter internacional e integrador do nosso prémio/prêmio.

Perguntas e respostas
Jurado

Jurados internacionais

Para dar o veredicto aos contos e poemas finalistas, foi convidado
o seguinte time internacional de jurados:

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Arménio Vieira
(Cabo Verde)

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  Arménio Vieira é um dos maiores nomes da história da literatura de Cabo Verde. Foi o primeiro cabo-verdiano a vencer o Prémio Camões (2009), o mais importante galardão literário da Língua Portuguesa. Além de escritor, também é jornalista, já tendo colaborado com diversos jornais ao longo de sua trajetória. Seu último livro, “Safras de um Triste Outono”, publicado pela Casa Brasileira de Livros em parceria com a Rosa de Porcelana Editora (de Cabo Verde), foi semifinalista do Prêmio Oceanos — outro dos maiores galardões em Língua Portuguesa.

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Yao Feng
(Macau)

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  Yao Feng (pseudônimo de Yao Jingming) é poeta, tradutor, artista, curador, e professor catedrático na Universidade de Macau. Já publicou mais de vinte livros — de poesia, crônica e ensaio — em chinês e em português, sendo um caso único entre poetas chineses a produzir poesia diretamente em português. Também é um dos principais tradutores entre esses dois idiomas, já tendo traduzido poemas de Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Camilo Pessanha, Eugénio de Andrade, Sophia de Mello Breyner Andresen para o chinês, além de ter participado de importantes traduções do chinês para o português, como no livro “Não acredito no eco dos trovões” (2022), de Bei Dao. Ganhou oito prêmios de poesia e de ensaio na China, Taiwan e Macau, e, em 2006, foi agraciado com a medalha da Ordem Oficial de Santiago de Espada, atribuído pelo Estado português. Como artista, participou em várias exposições coletivas e realizou duas exposições individuais. Como curador, participa frequentemente na organização de exposições para artistas, tendo, inclusive, participado, como um dos curadores, da Bienal de Arte de Macau (2021).

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Ricardo Movits (Brasil)

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   Ricardo Movits é artista plástico, poeta, compositor, escritor e cineasta. Aos sete anos começou a fazer os primeiros desenhos e a estudar piano clássico. Seu primeiro prêmio de pintura veio aos nove anos de idade, ao lado de grandes nomes da pintura brasileira no “III Salão da Inconfidência”, realizado em Brasília em 1974, onde recebeu o primeiro lugar em desenho. Formado em Letras e Tradução (Literatura Inglesa e Portuguesa), Latim e Espanhol pelo CEUB, Movits é membro da Academia Maçônica de Letras ocupando a cadeira número 18 e, em seu primeiro livro intitulado “Ponte Para o Invisível”, de 1987, realizou, também, a capa e ilustrações. Movits é autor de várias peças teatrais e roteiros para cinema e televisão.

   No campo da música, Ricardo Movits foi o precursor do estilo “New Age” no Brasil, ao lado do músico americano Paul Alan Hallstein, nos anos 80. Movits & Hallstein foram os únicos músicos brasileiros, fora da comunidade britânica, convidados pela Gaia Foundation de Londres, a participar da rede internacional de concertos denominada The Gaia Spring Concerts Network, onde lançaram o disco “Nova Era”, de 1990, com o show “Concerto da Nova Era” realizado na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional. No campo do cinema e televisão, Ricardo Movits trabalhou no mercado de pós-produção em Los Angeles durante 10 anos com os principais estúdios cinematográficos, como, por exemplo, Walt Disney Studios, Paramount Pictures, Warner Bros., Universal Studios, HBO, Discovery Channel, Discovery Kids, Sony Pictures, TNT, Cartoon Network, CNN, Univision, 20th Century Fox, New Line Cinema, MGM, entre outros.

   Movits morou durante 2 anos em Barcelona, Espanha, se especializando em pintura e restauração na Escola Massana de Artes e já realizou mais de 500 exposições no Brasil, Europa e Estados Unidos. Seus quadros fazem parte de vários acervos incluindo Palácio de Buckingham (Londres, Reino Unido), NASA (São Francisco, Estados Unidos), William S. Hart Museum (Santa Clarita, Estados Unidos), Pacific Design Center (Los Angeles, Estados Unidos), AIDA (Barcelona, Espanha), Museu de Arte de Brasília (Brasília, Brasil), Museu da Casa Brasileira (São Paulo, Brasil), Legião da Boa Vontade (São Paulo, Brasil), Palácio da Cultura (Rio de Janeiro, Brasil), Congresso Nacional (Brasília, Brasil), entre outros. 

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Tony Tcheka (Guiné-Bissau)

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 Tony Tcheka (pseudônimo de António Soares Lopes Júnior) é escritor, poeta e jornalista, sendo uma das grandes referências na literatura de Guiné-Bissau. Já publicou livros como “Noites de Insónia na Terra Adormecida”, “Desesperança no Chão de Medo e Dor” e “Guiné: Sabura Que Dói”, além de ter coordenado antologias. Teve sua obra reconhecida em vários prémios e honrarias, como “Diploma de Mérito com Estatueta”, “Diploma de Mérito Grau de Engenheiro de Almas” e o “Prémio da Lusofonia”.
 
 Foi um dos fundadores da Associação de Escritores da Guiné-Bissau (AEGUI) e também contribuiu para a criação da União de Artistas e Escritores da Guiné-Bissau (UNAE). Na carreira jornalística, foi diretor da RDN – Rádio Nacional da Guiné-Bissau e do Jornal “Nô Pintcha”, onde criou o suplemento cultural e literário “Bantabá”. Também trabalhou para a BBC, Voz da América, Voz da Alemanha, Tanjug, como correspondente e analista, e, em Portugal, para o Público, a antiga ANOP, RTP – África e TSF.

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Orlando Piedade
(São Tomé e Príncipe)

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  Orlando Piedade vem se destacando na literatura santomense com os livros “O Amor Proibido” (2011), “Os Meninos Judeus Desterrados” (2014) e “Escravos e Homens Livres” (2018). Recebeu, em 2015, o prémio literário Francisco José Tenreiro, o maior galardão literário de seu país, por “Os Meninos Judeus Desterrados”, livro que tem, como pano de fundo, a história de duas mil crianças, com idades entre os seis e oito anos, na maioria filhos de judeus castelhanos que fugiram à inquisição no reino de Castela durante o reinado dos reis católicos.
 
 Além de sua atividade no mundo das letras, Orlando Piedade é Mestre em Engenharia Informática pelo Instituto Universitário de Lisboa e Licenciado em Informática de Gestão pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

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Alvaro Taruma  (Moçambique)

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  Alvaro Fausto Taruma é poeta, contista e cronista, possuindo um estilo que consegue mesclar e confundir esses gêneros. Membro do Movimento Literário Kuphaluxa, é uma das novas vozes da poesia moçambicana, tendo publicado vários textos em jornais, revistas e outros espaços ligados à Literatura. É formado em Sociologia e Antropologia pela Universidade Pedagógica, de Maputo. Publicou os livros “Para um Cartografia da Noite” (2016) e “Matéria para um grito” (2018), tendo vencido, com este último, a 9ª edição do Prémio BCI de Literatura, o mais disputado prémio de literatura moçambicana, em ex-aequo com o renomado poeta Armando Artur.

 

 Também foi um dos finalistas, com menção honrosa, no Prémio 10 de Novembro, com o livro, ainda inédito, “A Migração das Árvores”.

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Sebastião Burnay (Portugal)

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   Sebastião Burnay é um poeta, músico e advogado português, nascido em 1991 em Lisboa, criado e amadurecido nessa cidade. Foi desde pequeno, no colégio espanhol, que sentiu que havia uma vozinha dentro de si que nunca se calava: veio a descobrir que era poesia que queria ser escrita a todo o momento. Além do livro de poemas intitulado “Encontros com o mar e o Universo”, publicado pela Casa Brasileira de Livros, suas obras são, por ora, inéditas: um livro de poemas da infância e adolescência e um outro, muito recente, intitulado “Cancioneiro Atlântico”. Apaixonado pela lusofonia, por África, pelo Brasil, a sua maior influência literária é sem dúvida o mar: é da prática de surf, da vela, e dos passeios pelas egrégias praias portuguesas que obteve e obtém toda a sua inspiração, a ligação à Eternidade e o sentido profético que deve presidir a toda poesia verdadeira. As suas maiores inspirações humanas são, principalmente, a eternidade de Federico Garcia Lorca (o maior poeta de todos os tempos), a feminilidade de Sophia de Mello Breyner Andersen, a liberdade de Walt Whitman, a sinceridade de Vinicius de Moraes.
     Teve seus poemas do livro “Encontros com o mar e o Universo” expostos em espaço público em Lisboa, em 2021. Prepara ainda um romance. Para além da vertente lírica e prosaica stricto sensu, é também cantautor, com mais de 40 canções escritas e um disco gravado. O objectivo da sua vida é fazer tudo quanto está ao seu alcance para não ser absorvido pela turbamulta do consumismo, da indiferença, do solipsismo, do egocentrismo, do sucesso como missão meramente individual, e outrossim ajudar os artistas amadores a viverem dignamente. Vive em Timor Lorosae desde Janeiro de 2021, como advogado.

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Lucas M. Carvalho (Brasil)

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   Lucas M. Carvalho é Policial Rodoviário Federal. Mestre em Teoria da Literatura/Literatura Comparada pela UERJ e pós-graduado em Latim e Filologia Românica, além de pianista formado pela Escola de Música Villa-Lobos. Escritor premiado, publicou 4 romances e inúmeros contos em antologias. Vencedor do Prêmio Barco a Vapor, vencedor do Prêmio Internacional Pena de Ouro e finalista no prêmio da Feira Literária de Paraty – Off Flip.

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Rosa Soares (Angola)

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  Rosa Soares, escritora angolana, formada em Cinema e Audiovisual, é autora de 4 obras literárias, sendo o romance ‘‘Flores não são para os mortos’’ o seu último lançamento. Por ter começado a sua carreira literária aos 17 anos de idade, em 2014 Rosa foi agraciada com o prémio ‘‘Criança Visionária’’ na primeira gala de valorização de capital africano. Rosa participou de diversas antologias, incluindo a VI edição da antologia ‘‘Entre o Sono e o Sonho’’, lançada anualmente pela Chiado Editora.

  No ano de 2015 foi selecionada para concluir uma formação de 2 anos na African Leadership Academy, uma instituição em Johannesburg que reúne as mentes jovens mais promissoras do continente no intuito de formar a próxima geração de líderes africanos. Além do curriculum de Liderança, Estudos Africanos e Escrita, Rosa focou a sua formação em Literatura Africana e Literatura Inglesa pelo Cambridge International A Levels.
 
  Em Maio de 2020, Rosa Soares fundou a Academia de Escrita, uma academia online que visa capacitar e direcionar novos escritores lusófonos. Actualmente, Rosa Soares ministra um curso online de escrita criativa que já impactou mais de 100 alunos de Angola, Brasil, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau.

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Lukeno Alkatiri 
(Timor-Leste)

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    Lukeno Alkatiri é uma prova viva de como os países lusófonos podem estar ligados na vida de uma pessoa, ainda que estejam separados por oceanos de distância e situados em continentes distintos. Timorense, porém nascido em Moçambique (onde viveu por 14 anos), Lukeno estudou na Universidade de Coimbra, em Portugal, e, a partir de 2022, se tornou jurado em um prêmio literário com sede no Brasil, representando o seu país. Além do português, Lukeno também domina o inglês e o tétum (uma das duas línguas oficiais de Timor-Leste). Seus autores favoritos são vários e de estilos e temas diferentes. Entre eles, dos que escrevem em Língua Portuguesa, estão o moçambicano Mia Couto, o angolano Pepetela e o português Saramago, único Nobel lusófono. Dos que escrevem em outras línguas, estão Franz Kafka e John Grisham.

    Lukeno acredita que o papel da Língua Portuguesa em Timor-Leste é de extrema importância: “optou-se pela Língua Portuguesa como uma das línguas oficiais não apenas por motivos históricos, mas principalmente para se afirmar a identidade (social, geográfica e política), sendo Timor-Leste o único país na região Sudeste Asiático/Pacífico com esta característica. Ademais, integrando a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, cujos membros se encontram localizados em diferentes regiões, Timor-Leste se encontra ligado a todo o Mundo e vice-versa”. “Bachelor of Arts”, com “major” em Sociologia na Universidade Nacional de Singapura e licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, Lukeno também acredita que “o impacto de uma obra literária se encontra diretamente ligado ao contexto jurídico e sociológico em que a mesma, e/ou o leitor, se insere. A compreensão e interpretação do leitor estarão sempre influenciadas pelo que o mesmo conhece, sejam elas regras sociais e/ou jurídicas. Sendo esse um dos motivos, salvo melhor opinião, por que o impacto de uma obra literária pode refletir-se de várias formas em pessoas diferentes”.

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Gabriel Figueiraes (Brasil)

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   Apresentação duma figa:

   Meditando na raiz duma figueira, o figo — de tão maduro — presenteou-se as mãos…

   (Cá estou: Gabriel Figueiraes. Em documento, brasileiro; mas fruto de Pindorama. Em 2002, brotei azedo na selva-de-concreto paulistana. Apenas para amadurecer — em meio à ferida aberta da pandemia — com ferventes paixões à leitura e escrita: fosse prosa, verso, drama ou delírios disformes. Seguem minhas obras publicadas: "Flor de Caipora", ganhador do Prêmio Pena de Ouro; "Espelho D'Água" e "Relatório da Remoção", Revista Uso, #5 e #6; "A Atrocidade", Revista Uso Digital; "A Onda", Off Flip; "Gato Preto", Jornal Prédio 3 e Epopeia Podcast; e "A Tentação das Jabuticabas", em coletânea de contos da Alemack.)

   Reflito na dificuldade de uma apresentação que mergulhe além da superfície: Que há de ser eu? Ilusão duma figa!

   Encaro o figo endedilhado, questiono: sou gente ou sou figo? A vontade mordisca melada. Arde docemente ser triturado pelas mandíbulas dentadas. Repartido aberto, lambido, chupado: delícia… Engolido: paz. 

   Desinteriorizadas, peles dissolvem. Qual limite? Só há um: sou somos. Habitamos.

Regulamento (2023)

Regulamento

Aqui você encontra o nosso regulamento. Basta clicar no ícone e conferi-lo (em formato PDF):

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Término das inscrições: 13/08/2023

Divulgação da lista parcial de textos homologados: 20/08/2023

Divulgação da lista final de textos homologados: 28/08/2023

Divulgação do resultado: 29/12/2023

Taxa de inscrição: R$ 140

Inscrição

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